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Foto: Divulgação/FIVB |
O
ano de 2018 está chegando ao fim e, com ele, ficam os pontos positivos e
negativos da nossa seleção masculina. Foi um ano bem irregular para o Brasil.
O time brasileiro disputou a Nations League, em junho, e o Campeonato Mundial,
em setembro, ficando em quarto e segundo lugar, respectivamente.
Começamos
a temporada com uma Nations League muito ruim. Em 19 jogos, foram 11 vitórias e oito derrotas, incluindo a semifinal e disputa por terceiro colocado. Foram três fracassos por 3 sets a 0 em sete dias. Reveses contra Canadá, França e (pasmem)
Argentina.
Sem
quatro ponteiros – todos lesionados, nosso combinado terminou a competição com
Douglas Souza e Lucas Loh de titulares. Wallace foi a única válvula de escape
do time, que errava muito.
É
claro que devemos levar em consideração os desfalques, os testes feitos por
Renan Dal Zotto e as intermináveis viagens entre as semanas de competição,
porém o time se mostrava muito instável, alternando entre bons jogos e partidas
de esquecer - como a semifinal, contra a Rússia e o jogo do bronze, contra os
EUA – que deixou sem justificativa as derrotas.
E
aí veio o grande momento do vôlei brasileiro em 2018: o Campeonato Mundial.
Lembram do Douglas Souza? O ponteiro, campeão olímpico na Rio-2016, vinha de
uma Superliga muito ruim pelo Sesi-SP e tinha feito uma Nations League bem
razoável. Que bom, ele guardou o melhor para o final! Douglas saiu do mundial
com o vice-campeonato e sendo o quinto maior pontuador, o atacante mais
eficiente e o terceiro melhor na recepção, mesmo sendo o atleta que mais
recebeu saques dos adversários.
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Foto: Divulgação/FIVB |
Com
Douglas “comendo” a bola e Lipe tendo voltado de lesão, Wallace não ficou
sobrecarregado e o time todo funcionou melhor. Mesmo com algumas derrotas no
meio do caminho, o time tinha encaixado e crescido demais ao longo da
competição. Até chegar a grande final contra os poloneses, onde nada deu certo
e o selecionado brasileiro voltou àquelas partidas para nunca mais lembrar.
Apesar
da derrota apática na final, o time brasileiro termina o ano em alta, tendo
feito um grande mundial e com grandes expectativas para o ano que vem. Em
2019 acontecem os torneios classificatórios para Tóquio 2020 e portanto, ano
chave do ciclo olímpico. O vice Mundial sem nosso principal ponteiro, deixou
claro que o Brasil tem potencial para lutar pelo título em qualquer competição
que entre. Com Lucarelli voltando para a equipe em seu melhor estado físico e
o time mantendo uma regularidade, temos a melhor seleção do mundo.
Um próspero
ano para o voleibol brasileiro!
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