Com começo de jogo a ser esquecido, Brasil bate a Bélgica de virada e se classifica pra fase final
Hoje (25), a seleção brasileira feminina entrou em quadra diante da Bélgica. Em um jogo com início desagradável, as brasileiras venceram, de virada, por 3 sets a 1 com as parciais (13/25, 25/19, 25/16 e 25/18). A maior pontuadora da partida foi a ponteira Jaqueline, com 17 acertos. Seguida da oposta Lise Van Hecke com 16 pontos. Essa vitória foi muito importante para que o Brasil siga firme na busca pela classificação para a fase final.
Foto: FIVB
SOBRE O JOGO
A seleção brasileira entrou em quadra com a levantadora Dani Lins, a oposta Tandara, as ponteiras Jaqueline e Fernanda Garay, as centrais Thaisa e Juciely e a líbero Camila Brait. Já a Bélgica iniciou a partida com Van Hecke, Charlotte Leys, Van Gestel, Freya Aelbrech, Dominika Sobolska e a líbero Valerie Courtois.
O primeiro set foi algo surrealmente inacreditável. O Brasil foi atropelado pela Bélgica. Foram pontos de ataque, bloqueio, contra-ataque, saque, em todos os fundamentos. Em um inicio de set a ser esquecido, a seleção brasileira não conseguiu de forma alguma encontrar o seu melhor voleibol. Em termos individuais, cada erro de jogadora comprometia uma reação. Garay não teve bom início no passe, enquanto Tandara seguia forçando a diagonal e sendo bloqueada. Além disso, não houve organização no fundo de quadra pra obter um contra-ataque. Jaqueline e Thaisa foram bloqueadas algumas vezes. A distribuição de Dani também não favoreceu muito, fazendo o técnico Zé Roberto chamar sua atenção na parada técnica. Em meio aos pedidos de tempo, nada mudou. A primeira para foi 8/0, isso mesmo, 8 a 0 para as belgas. Logo depois, o placar ainda conseguiu se ampliar, chegando a vantagem de 10 pontos e depois em 12. Nada dava certo e nada seguia dando certo. O resultado final foi o decepcionante 25/13. O jogo teria que mudar. E pelo semblante das atletas, ela queriam mesmo fazer diferente e recomeçar na próxima parcial.
Foto: FIVB
Novo set. Nova postura. Podemos afirmar que finalmente a seleção brasileira entrou em quadra. Com participação de todas as jogadoras, o Brasil passou a liderar a parcial. Esteve na frente nas paradas técnicas e durante todo o set. O grande destaque foi a ponteira Jaqueline, que apesar de ser uma jogadora específica de preparação e defesa, chegou ao final com set com a marca de 10 pontos, se igualando a belga Lise Van Hecke. Daí em diante, foi domínio verde e amarelo, abrindo 10 pontos de vantagem com o placar 20/10. A folga na parcial permitiu ao técnico Zé Roberto fazer algumas alterações, dentre elas, a entrada de Adenízia como oposta na inversão 5-1 com Roberta. Nesse momento, o Brasil deu um breve bobeada e deixou o time belga volta a pontuar. Com essa reação, a inversão foi desfeita e logo depois o Brasil fechou o set em 25/19.
Foto: FIVB
O Brasil seguiu no embalo da vitória no set anterior e seguiu dominando a partida. Mais uma vez Jaqueline seguia se sobressaindo em bolas decisivas e caprichando na pipe, com mérito das boas escolhas de Dani Lins. Em relação ao desempenho do resto da equipe, Juciely e Thaisa cuidaram de manter as portas fechadas e fizeram bons bloqueios. Já Tandara, um pouco mais acionada, conseguia definir suas jogadas e pontos chegando ao terceiro set com a marca de 11 acertos. Do inferno ao céu, o Brasil fez exatamente o que tinha que fazer e fechou mais um set em 25/16.
Foto: FIVB
No quarto e último set, a experiência de Jaqueline e a regularidade de Garay fizeram a diferença no desempenho brasileiro. Além disso, a central Juciely foi a maior responsável pelas estatísticas de bloqueio do Brasil. A Bélgica voltou a fazer medo, mas nada suficiente para abalar o Brasil que seguia focado na vitória. Adenízia entrou no lugar de Thaisa durante o set. Logo depois, Roberta entrou de lugar de Dani Lins no final da partida. Por fim, em uma bola fora da equipe belga, o Brasil fechou a partida em 25/18.
Foto: FIVB
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