Foto: Fotojump
Foram 3 sets a 1, mas o jogo teve aparência de um tie break - isto porque a equipe carioca, tentou, de todas as formas cansar o Osasco para forçar o set desempate -. Já o Osasco, encarou a última parcial como tinha que ser, a mais decisiva. Este foi conselho o dado pelo técnico Luizomar para não perder mais o controle do jogo que tanto custou a ser vencido.
Voltando pro começo da partida, a formação estava bem diferente de como começou. Drussyla foi titular mas não fez o dever de casa - inconstante no passe e definição - e deu lugar definitivo a Gabi. A ponteira recém operada foi escalada pra correr atrás do prejuízo e provou que Bernardo mexeu bem. Entretanto, Kasiely também não vingou em testes feitos pelo comandante carioca e retornou ao banco para que Penã e Gabi formassem a linha de passe junto de Fabi até o fim do jogo.
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Independente das parciais (25/22, 25/17, 20/25 e 25/21), o duelo foi pegado e tornou-se bem jogado a cada lance por conta de grandes bloqueios e ataques de qualidade. Uma das coisas que ninguém contava é que a quase intocável Monique, fosse substituída na partida. A oposta, até então, mais regular da equipe, teve uma performance baixa a partir do segundo set, pressionando Bernardinho a arriscar e escalar Natiele na saída de rede. De certa forma, ele trocou uma jogadora técnica por uma definidora, rendendo bons frutos na finalização e refletindo na parcial posterior.
Como não dá pra elogiar o Vôlei Nestlé sem dar os devidos e pioneiros créditos a Tandara, a oposta novamente foi o grande brilho da equipe. Junto dela, Leyva e Mari Paraíba conseguiram crescer no jogo graças a uma série de 'apertos' de Luizomar no tempo técnico. Fabíola também oscilou seu desempenho no saque e levantamento, dando lugar a Carol Albuquerque durante o terceiro set. Ao retornar, na quarta parcial, a maestrina fez bonito e colocou suas atacantes pra jogo. A central Bia, como nas partidas mais recentes, tem mostrado aumento no rendimento e pode ser considerada uma das maiores destaque da equipe de Osasco.
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Foi uma boa apresentação coletiva do Osasco. Em termos de linha de passe, a líbero Tássia fez uma boa partida, mas sofreu com o forte saque viagem de Peña. O único método encontrado para deter o saque da dominicana era esquecer de forçar o passe 'A' e se concentrar na virada de bola, principalmente quando a mão de fora da adversária estava propícia.
Em uma análise geral, o Sesc/RJ não jogou bem e ainda contribuiu com o crescimento do adversário por não aproveitar o tropeço paulista durante vários erros de ataque e recepção. Faltou mais definição da experiente central Juciely assim como também faltou paciência na levantadora Roberta em diversas distribuições.
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Pois bem... Osasco derrotou o Rio. E sem tie-break. Sem a mínima intenção de desmerecer a vitória osasquense, o resultado final apenas custou a ser acreditado até mesmo por sua torcida - o histórico que vinha sido registrado nas últimas decisões não foi dos melhores - .
Porém, doa a quem doer, o jejum foi quebrado em grande estilo. Para reforçar essa brilhante vitória, quem vai fazer a final da Copa Brasil contra o Dentil/Praia Clube é o Vôlei Nestlé na noite desta sexta-feira (19) às 21:30 com transmissão ao vivo do canal Sportv.
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