Após passeio de virada do Minas, Osasco terá que ser mais Osasco do que nunca

Macris iluminada e bem-humorada comandou a equipe mineira em uma virada já esperada dentro de casa, resta a Osasco se reinventar

Uma temporada mediana e um confronto traiçoeiro. Esta é a síntese de Osasco até agora. O confronto de hoje contra o Minas foi bem digno de primeiro de abril, enganou os expectadores que acharam que seria um jogaço - se dependesse apenas do primeiro set -.

Hoje, a reflexão vai ser excepcionalmente para o Osasco. Como lidar com uma equipe enfraquecida nos últimos anos que chega para as semifinais - despachando um rival fortíssimo - fazendo um set contra as donas da casa e tomando uma porrada na sequência?

Crédito: Fotojump

O Osasco é um labirinto, e que labirinto. Arrisco dizer que vai dar muito trabalho no próximo duelo caso consiga se encontrar. Se brincar, leva a disputa para o terceiro jogo. É um time de qualidade, mas cai quando menos se espera. Uma formação com Paula Pequeno regular que foi substituída só porque a equipe não soube virar bola não é justa. Afinal, por que Paula Pequeno saiu?

Dentre as alterações feitas por Luizomar de Moura na partida, absolutamente nada funcionou e nem mesmo os torcedores acreditavam na vitória. O Minas é mais forte. Óbvio. Mas, que eu saiba, isso nunca foi motivo pra time nenhum sair com um resultado positivo.

Onde eu quero chegar é: Osasco tinha tudo para ganhar o jogo se não tivesse desaprendido a atacar em plena quadra. Meu olhar observou que todas as bolas atacadas por Hooker e defendidas pela defesa mineira seriam suficientes para obter um set equilibrado nessa briga de braço.

Vai ter conversa. Tem que ter. Chegou um momento em que o treino não é mais suficiente para fazer a equipe se preparar para uma revanche em casa. Vai ter que ser o papo. Papo reto. Sem hipocrisia e choro. Osasco vai ter que levantar a cabeça e fazer o que não fez esta noite: virar bola.

Simplificando toda essa discussão, o Minas vai chegar ainda mais armado para garantir sua ansiada vaga na final desde 2003. Enquanto Osasco, vai ter que ser mais Osasco do que nunca, em casa, com sua torcida gritando pelo campeão mundial na beira da quadra com camisas de diferentes gerações. Será que pesa? Eu acho que sim.

Aguardo um empate no José Liberatti e um desempate lá em BH com ambas as energias renovadas. Se o melhor elenco fosse sinônimo de vitória, não existiria Superliga porque o troféu de campeão já estaria nas mãos do Praia no início da temporada. Tem que jogar até o fim.

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About Juliana Amaral

Brasileira e alagoana. Proprietária e Redatora da United for Volley, estudante de Jornalismo e Design Gráfico, jogadora de voleibol e amante de música pop.

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